domingo, 30 de abril de 2017

LAVA JATO - ARGENTINA

LAVA JATO
CONEXIÓN ARGENTINA


  1. EL ORIGEN



El origen del caso LAVA JATO está en la denuncia que el Ministerio Público Federal de Brasil hace en los siguientes términos:

CITO:
MARCELO ODEBRECHT,  MÁRCIO FARIA,  ROGÉRIO ARAÚJO,  CÉSAR ROCHA, na condição de  administradores e diretores de empresas integrantes do Grupo ODEBRECHT, bem como de consórcios de que suas empresas participaram, no contexto das atividades ilícitas desenvolvidas pela organização criminosa por eles integrada2, para facilitar a prática dos crime de cartel em âmbito nacional, previsto no art. 4º, II, “a” e “b”, da Lei 8.137/90, bem como de crimes contra as licitações, previsto no art. 90, da Lei 8.666/96, juntamente com administradores das demais empreiteiras cartelizadas e com o auxílio do operador financeiro BERNARDO FREIBURGHAUS, no período compreendido entre os anos de 2004 e 2014,  praticaram o delito de corrupção ativa, previsto no art. 333,    caput    e parágrafo único,  do Código Penal,  pois (A)  ofereceram e prometeram vantagens indevidas  a  empregados  públicos  da  PETROBRAS,  notadamente  aos  seus  então Diretores de Abastecimento e de Serviços,  PAULO ROBERTO COSTA,  diretamente e por intermédio de ALBERTO YOUSSEF,  e  RENATO DUQUE,  ao então Gerente Executivo de Engenharia,  PEDRO BARUSCO, para determiná-los a praticar  e a omitir  atos de ofício, sendo  que  tais  empregados  incorreram na  prática  do  delito de corrupção  passiva, previsto no art. 317,    caput   e §1º, c/c art. 327, §2º, todos do Código Penal, pois  (B) não só aceitaram tais promessas de vantagens indevidas, em razão da função, como efetivamente deixaram de praticar atos de ofício com infração de deveres funcionais e praticaram atos de ofício nas mesmas circunstâncias, tendo recebido as vantagens indevidas prometidas para tanto.

Essa peça acusatória tem por objeto específico alguns delitos de corrupção praticados por tais agentes no curso de certames e contratações públicas da PETROBRAS.  É necessário destacar  que  MARCELO ODEBRECHT, MÁRCIO FARIA, ROGÉRIO ARAÚJO, CÉSAR ROCHA já foram acusados nos autos de nº 5036528-23.2015.404.7000 pela prática do crime de organização criminosa,  previsto no art. 2º, caput e § 4º, II, III, IV e V c/c art. 1º, §1º, ambos da Lei 12.850/13, assim como por delitos de lavagem de dinheiro (art. 1º da Lei 9.613/98) e outros delitos de corrupção (em relação a obras da PETROBRAS referentes à Refinaria Getúlio Vargas – REPAR, localizada no município de Araucária/PR, à Refinaria Abreu de Lima – RNEST, no Estado de Pernambuco, ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – COMPERJ, ao centro administrativo de Vitória/ES e,  finalmente,  a contrato de comercialização de NAFTA celebrado entre a BRASKEM e a PETROBRAS.”.
FIN DE LA CITA

La denuncia está basada en las investigaciones policiales realizadas principalmente en los siguientes expedientes:

  • 5049597-93.2013.404.7000  (Interceptaçao  telefonica  e  telemática específica  de  YOUSSEF,  distribuído  por  dependência  em 08/11/2013).
  • 5027775-48.2013.404.7000 (Quebra  de  sigilo  bancario  de  MO  CONSULTORIA  E  LAUDOS  ESTATISTICOS  LTDA,  WALDOMIRO OLIVEIRA, EDILSON FERNANDES RIBEIRO, MARCELO DE JESUS CIRQUEIRA).
  • 5007992-36.2014.404.7000 (Quebra de sigilo bancario e fiscal  (GFD INVESTIMENTOS,  LABOGEN QUIMICA FINA,  INDUSTRIA DE MEDICAMENTOS  LABOGEN,  PIROQUIMICA  COMERCIAL,  KFC  HIDROSSEMEADURA,  EMPREITEIRA RIGIDEZ,  RCI  SOFTWARE,  RMV & CVV CONSULTORIA EM INFORMATICA,  HMAR CONSULTORIA EM INFORMATICA,  MALGA ENGENHARIA LTDA,  COMPANHIA GRACA ARANHA RJ  PARTICIPACOES SA e BOSRED  SERVICOS  DE  INFORMATICA  LTDA).
  • 5001446-62.2014.404.7000  (Pedido  de  busca  e apreensao/prisao  principal  -  OPERACAO  BIDONE);  5014901-94.2014.404.7000  (Pedido  de  prisao preventiva e novas buscas -  OPERACAO BIDONE 2).
  • 5021466-74.2014.404.7000  (Pedido de busca e apreensao/conduçao  coercitiva  -  OPERACAO  BIDONE  3).
  • 5010109-97.2014.404.7000  (Pedido desmembramento).
  • 5049557-14.2013.404.7000 (IPL  originário).
  • 5073475-13.2014.404.7000 (em que deferidas  as  buscas  e  apreensões  sobre  as  empreiteiras  e  outros  criminosos).
  • 50085114-28.2014.404.7000 (em que deferidas as buscas e apreensões sobre os operadores indicados por PEDRO BARUSCO).
  • 5075022-88.2014.404.7000 (quebra de sigilo fiscal de parte das empreiteiras investigadas, empresas subsidiárias e consórcios por elas integrados).
  • 5013906-47.2015.404.7000 (quebra de sigilo fiscal complementar de parte das empreiteiras investigadas, empresas subsidiárias e consórcios por elas integrados).
  • 5024251-72.2015.404.7000  (Pedido  de  busca  e  apreensão  relacionado  às  empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez, bem como seus executivos, autos em que foram deferidas as medidas de prisão preventiva).
  • 5071379-25.2014.4.04.7000 (IPL referente a Odebrecht).

Durante las referidas investigaciones el objeto se fue ampliando para diversos otros delitos y delincuentes, los que se relacionaban entre sí para desarrollar actividades criminales que formaban grupos autónomos e independientes, dando origen a cuatro investigaciones:

1) LAVAJATO - envolvendo o doleiro CARLOS HABIB CHATER, denunciado nos  autos  nº  5025687-03.2014.404.7000  e  5001438-85.2014.404.7000, perante esse r. Juízo.
2) BIDONE -  envolvendo o doleiro ALBERTO YOUSSEF denunciado nos autos  de  ação penal  nº  5025699-17.2014.404.7000  e  em outras  ações penais, perante esse r. Juízo.
3) DOLCE VITTA I  e II  - envolvendo a doleira NELMA MITSUE PENASSO KODAMA,  denunciada  nos  autos  da  ação  penal  nº  5026243-05.2014.404.7000, perante esse r. Juízo.
4) CASABLANCA - envolvendo as atividades do doleiro RAUL HENRIQUE SROUR,  denunciado  nos  autos  da  ação  penal  nº  5025692-25.2014.404.7000, perante esse r. Juízo.

En el período comprendido entre 2004 y 2014 una gran organización criminal se estructuró con la finalidad de practicar delitos en contra de PETROBRAS, la cual comprende diferentes núcleos fundamentales y a medida que la investigación va avanzando se desvelan los nombres de sus integrantes y el modo en que actúan:

El primer núcleo, integrado por MARCELO ODEBRECHT,  MARCIO FARIA, ROGÉRIO ARAÚJO y CESAR ROCHA, en su condición de gestores y agentes de empresas integrantes del Grupo  ODEBRECHT, así como administradores de las empresas OAS, MENDES JUNIOR, SETAL, UTC, CAMARGO CORREA, TECHINT, ANDRADE GUTIERREZ, PROMON, SKANSKA, QUEIROZ GALVÃO, IESA, ENGEVIX, GDK, MPE y GALVÃO ENGENHARIA, que se transformaban en un “cártel” para actuar criminalmente en las licitaciones contra PETROBRAS, corrompiendo a los agentes que intervenían y lavando activos obtenidos con la práctica de estos crímenes.

El segundo núcleo, integrado  por  PAULO ROBERTO COSTA,  RENATO DUQUE,  PEDRO BARUSCO y otros empleados de alto rango de PETROBRAS, fueron corrompidos por los integrantes del primer núcleo, pasando a ser cómplices para la consecución de los delitos del “cártel” licitatorio.
PAULO ROBERTO COSTA fue Director de Abastecimiento de PETROBRAS entre el 14/05/04 y el 29/04/12,  RENATO DUQUE fue Director de Servicios del Estado, entre 31/01/2003 y 27/04/12 y PEDRO BARUSCO fue Gerente Ejecutivo de Ingeniería de la empresa entre los años 2003 a 2011.

Se puede afirmar también que la organización criminal contiene un tercer núcleo, formado principalmente por palamentarios y ex – parlamentarios que, utilizando sus afiliados partidarios, nombraban y mantenían a los altos cargos dentro de PETROBRAS, en especial Directores, recibiendo ventajas indebidas pagadas por las empresas cartelizadas (componentes del núcleo económico) que eran por ello contratadas por la sociedad de economía mixta.

El cuarto núcleo, o brazo financiero de la organización criminal, funcionaba en torno de una figura que convencionalmente se la llamaba “operador”, que era un verdadero intermediador de intereses oscuros y que se centraba en la operación del pago de las “ventajas ilegales” a los miembros del segundo núcleo, así como en el lavado de activos que surgían de los crímenes cometidos por toda la organización criminal.

A lo largo de la investigación fueron identificados varios subnúcleos o subgrupos, cada cual comandado por un “operador” diferente que prestaba servicios a determinada empresa, grupo económico o al servicio de PETROBRAS.
Así es como la investigación reveló un subnúcleo comandado por ALBERTO YOUSSEF, quien ya estaba denunciado por la práctica del delito de organización criminal en los autos nº 5025699-17.2014.404.7000 y también se encontró el subnúcleo capitaneado por BERNARDO FREIBURGHAUS, quien era el operador responsable, a las órdenes de MARCELO ODEBRECHT, MÁRCIO FARIA y ROGÉRIO ARAÚJO,  para realizar depósitos a favor de los ejecutivos desde la propia ODEBRECHT, de PAULO ROBERTO COSTA, RENATO DUQUE y PEDRO BARUSCO y de terceras personas no identificadas, para lo cual utilizaba cuentas bancarias mantenidas en el exterior cuyos titulares eran empresas offshores, a fin de transferir valores ilegales a los referidos agentes y también se utilizaron cuentas mantenidas en otros países.

El cártel actuante en el mercado de obras de PETROBRAS tuvo una composición variable a través del tiempo. Así, en una primera fase, que perduró hasta mediados de la década de 2000, el cártel de empresas, bautizado por ellos mismos como “CLUB”, era formado por los siguientes grupos empresarios:
1) ODEBRECHT
2) UTC
3) CAMARGO  CORREA
4) TECHINT
5) ANDRADE GUTIERREZ
6) MENDES JÚNIOR
7) PROMON
8) MPE
9) SETAL – SOG

A partir del año 2006 se admitió el ingreso de otras compañías al denominada “CLUB”, el cual pasó a estar compuesto por 16 (dieciséis) empresas.
Así es que los siete grupos empresarios que se sumaron para integrar el “CLUB”, fueron:
10) OAS
11) SKANSKA
12) QUEIROZ GALVÃO
13) IESA
14) ENGEVIX
15) GDK
16) GALVÃO ENGENHARIA

Algunas otras empresas por fuera del “CLUB”, participaban y ganaban alguna licitación de PETROBRAS de forma esporádica, lo cual se efectivizaba previa negociación con el “CLUB” y el pago de propinas para los funcionarios de PETROBRAS.
Esas empresas fueron:
ALUSA
FIDENS
JARAGUA EQUIPAMENTOS
TOMÉ ENGENHARIA
CONSTRUCAP
CARIOCA ENGENHARIA

La formación del cártel permitía así que fuera fraudulento el carácter competitivo de las licitaciones de PETROBRAS, obteniéndose beneficios económicos indebidos por parte de las empresas cartelizadas. El crimen en cuestión le confería a las empresas participantes del “CLUB” al menos las siguientes ventajas:

a) Los contratos eran firmados por valores superiores a los que serían obtenidos en un ambiente de efectiva competencia, o sea, permitía sobreprecios en el costo de la obra.

b) Las empresas integrantes del “CLUB” podían escoger las obras que fuesen de su conveniencia para realizarlas, conforme a la región o aptitud técnica, afectándose la competitividad en las licitaciones de esas obras.

c) Ellas eran exoneradas total o parcialmente de los gastos significativos inherentes a la formulación efectiva de propuestas de negocio en las licitaciones que de antemano sabían que no iban a ganar.
Es de destacar esto ya que las empresas también lucraban con el funcionamiento del cártel porque podían tener costos menores de elaboración de propuestas en las licitaciones en que sabían que no iban a salir vencedoras.
En efecto, para ganar una licitación las empresas necesitaban invertir en la formulación de una propuesta “seria”, la cual llegaba a costar entre 2 y 5 millones de reales, conforme la complejidad de la obra. Entonces los concurrentes, miembros del “CLUB”, entraban a la licitación apenas para dar una apariencia de falsa competencia y no invertían en las propuestas, en tanto que a propósito elevaban los costos de su presupuesto para ser derrotadas en el simulacro de licitación. Con eso gastaban valores sustancialmente menores en los certámenes disputados.

En realidad las empresas del “CLUB” que iban a perder, siempre sabían de antemano el valor necesario para ganar, por lo que siempre ponían un valor más alto para así perder.

d) Eliminación de la competencia a través de restricciones y obstáculos a la participación de las empresas por fuera del “CLUB”.

El sistema de las decisiones y actuación del grupo criminal, para la conformación de la alianza y los ajustes entre sí, contaba con un modus operandi bien definido. Las reuniones entre los altos ejecutivos de las empresas cartelizadas eran realizadas en las sedes de las propias empresas, como por ejemplo en las sedes de UTC ENGENHARIA, en São Paulo y Rio de Janeiro, y también de QUEIROZ GALVÃO. Según lo averiguado en el curso de la investigación, RICARDO PESSOA,  principal  ejecutivo de UTC,  se encargaba de convocar a los miembros para las reuniones del “CLUB”.
De cada encuentro no hubo registros formales redactados, pero a veces eran realizadas por los propios participantes notas escritas a mano sobre las decisiones adoptadas en la reunión.


  1. LAS EMPRESAS EN LA ARGENTINA

Vamos a intentar exponer las conexiones argentinas que tiene la causa judicial tramitada en Brasil, conocida como LAVAJATO, que involucra a la empresa brasileña ODEBRECHT y a cientos de empresarios y políticos de ese país.
Para poder entender el entramado del caso es preciso señalar la historia empresaria de ODEBRECHT en la Rep. Argentina, para luego buscar las conexiones políticas y empresarias en este país.

* CONSTRUCTORA NORBERTO ODEBRECHT S.A.
El 24 de julio de 1984 esta sociedad brasilera decide crear una representación permanente en la Rep. Argentina, con el objeto de participar en la licitación abierta por HIDRONOR para la realización de las obras civiles en el complejo ALICOPA, aprovechamiento hidroeléctrico PIEDRA DEL AGUILA.
Nombra como representantes a NATAL TEIXEIRA MENDES FILHO y CARLOS COHEN.
Fija domicilio en Avda. Santa Fe 900, 8° piso, Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 2/8/1984).

El 8/2/2017 se nombraron representantes en la Rep. Argentina a RICARDO VIEIRA y CLAUDIO MEDEIROS NETTO RIBEIRO, fijando domicilio en Avda. Leandro N. Alem 855, piso 32, Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 8/3/2017).

* ODEBRECHT ARGENTINA S.A.
El 28 de noviembre de 1990 se constituye en la Rep. Argentina la empresa ODEBRECHT ARGENTINA S.A., con la participación accionaria de COMPANHIA BRASILEIRA DE PROJETOS E OBRAS –C.B.P.O. y FRANCISCO MIGUEL DO PRADO VALLADARES Jr. (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 7/12/1990).
Fija domicilio en Reconquista 656, Of. B de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
Su primer Directorio fue:
Presidente: FRANCISCO MIGUEL DO PRADO VALLADARES JUNIOR (D.N.I. 92.830.943)
Vicepresidente: LUIZ JOSÉ AFFLALO BERENGUER (Pasaporte brasilero CD-84211)
Director Titular: BEATRIZ SUSANA RIVAS (D.N.I. 12.702.107)
Órgano Fiscalizador
Síndico Titular: EMILIO WEINSCHELBAUM (L.E. 4161.948)
Síndico Suplente: DANIEL ALBERTO SABSAY (D.N.I. 10.134.006)

Por Asamblea Extraordinaria del 14/12/1993 se resolvió cambiar el nombre por el de CONSTRUCTORA ODEBRECHT ARGENTINA S.A. (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 6/1/1994).

El 8/1/1998 se le otorga poder especial para bancos a:
CARLOS ARMANDO GUEDES PASCHOAL
NELSON TADASHI TSUNODA
ULRICO BARINI FILHO
JOAO JOSE DE VASCONCELLOS Jr.
DIEGO LUIS PUGLIESSO
CARLOS FERNANDO VALENTE
JOSE VITO FACCIOLLA Jr
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 3/3/1998)

El 7/12/1998 se publica en el Boletín Oficial de la Rep. Argentina que CONSTRUCTORA ODEBRECHT ARGENTINA S.A., representada por DIEGO LUIS PUGLIESSO y SANTIAGO FUMO, vende y transfiere a C.B.P.O. ENGENHARIA LTDA., Sucursal Argentina, todos los activos y pasivos integrantes de su fondo de comercio.

Ese mismo día se publicó también el aviso por el cual TENENGE TECNICA NACIONAL DE ENGEHARIA LTDA REPRESENTACION PERMANENTE, representada por DIEGO LUIS PUGLIESSO y SANTIAGO FUMO, vende y transfiere a C.B.P.O. ENGENHARIA LTDA, Sucursal Argentina, todos los activos y pasivos integrantes de su fondo de comercio.

El 9/11/2000 se resolvió disolver la sociedad CONSTRUCTORA ODEBRECHT ARGENTINA S.A., siendo nombrado liquidador el Contador SANTIAGO ALBERTO FUMO (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 15/11/2000).

* ODEBRECHT ARGENTINA S.A. (segunda constitución de sociedad)
El 17/6/2009 se vuelve a constituir esta sociedad con los socios: 1) NORBERTO ODEBRECHT S.A., constituida conforme las leyes de la Rep. Federativa de Brasil, registrada en la Rep. Argentina ante la IGJ el 6/12/1985, bajo el N° 217, Libro 51, Tomo B de Estatutos Extranjeros; y 2) C.B.P.O. ENGENHARIA LTDA., constituida conforme las leyes de la Rep. Federativa de Brasil, registrada en la Rep. Argentina ante la IGJ el 4/12/1985, bajo el N° 215, Libro 51,Tomo B de Estatutos Extranjeros.
Fijó domicilio en Reconquista 1166, piso 10, Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
Su primer directorio fue el siguiente:
Presidente: FLAVIO BENTO DE FARÍA
Director Titular: DIEGO LUIS PUGLIESSO
Director Suplente: ARLINDO SERGIO DE OLIVEIRA FACADÍO
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 29/6/2009).

El 7/9/2015 se nombra el siguiente directorio:
Presidente: RICARDO VIEIRA
Director Titular: ALVARO RAIMUNDO AMORIM DE CARVALHO
Director Suplente: ARLINDO SERGIO DE OLIVEIRA FACADIO
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 19/10/2015).

* BRASKEM ARGENTINA S.A.
El 3/7/1997 se constituyó IPIRANGA S.A., cuyos socios son JORG VÖLKER VOEGEDING y ANDRE OLIVEIRA DE CASTRO.
Fija domicilio en Florida 868, piso 10, of. B, Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
Su primer directorio fue:
Presidente: ANDRE OLIVEIRA DE CASTRO
Directores Titulares:
JORG VÖLKER VOEGEDING
WOLF DIETMAR
Síndico Titular: DIEGO MARIO BIEBUHR
Síndico Suplente: CARLOS HORACIO RIVAROLA
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 14/7/1997)

El 28/12/2006, por poder de IPIRANGA PETROQUIMICA S.A., se decidió nombrar a HECTOR OSVALDO ROSSI CAMILIÓN como representante legal de la misma en la Rep. Argentina (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 8/2/2007).

El 28/9/2007, IPIRANGA S.A. cambia su directorio, nombrándose al siguiente:
Presidente: ROBERTO BISCHOFF
Directores Titulares:
LAURA ROSA CORINGRATO
GUILLERMO ANGEL CILFONE MARTINEZ
Director Suplente: JAYME GOMES DA FONSECA
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 18/10/2007)

El 26/9/2008 IPIRANGA S.A. cambia su nombre por el de BRASKEM PETROQUIMICA S.A. (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 15/10/2008).

El 16/3/2009 se celebró un compromiso previo de fusión por medio del cual BRASKEM ARGENTINA S.R.L. es absorbida por BRASKEM PETROQUIMICA S.A., disolviéndose la primera sin liquidarse y transfiriendo la misma la totalidad de su activo y pasivo a BRASKEM PETROQUIMICA S.A.. Dicha fusión tiene efecto a partir del 1/1/2009 (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 6/5/2009).

El 31/3/2009 se disolvió sin liquidarse BRASKEM ARGENTINA S.R.L. y ese mismo día BRASKEM PETROQUIMICA S.A. cambió directorio, quedando el siguiente:
Presidente y Director Titular: PATRICIO E. ALMUINA
Vicepresidente y Director Titular: EMILIO S. NAGER
Director Titular: LUIS HENRIQUE ALVES DE FIGUEIREDO DIAS
Director Suplente: LAURA ROSA CORINGRATO
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 12/6/2009).

El mismo día señalado, 12 de junio de 2009, se publica en el Boletín Oficial de la Rep. Argentina que por la fusión por absorción de BRASKEM PETROQUIMICA S.A. con BRASKEM ARGENTINA S.R.L., se reformó el Estatuto Social de BRASKEM PETROQUIMICA S.A., indicándose que los accionista de esta última son: 1) BRASKEM S.A., sociedad constituida y existente bajo las leyes de la Rep. de Brasil, registrada en la Rep. Argentina ante la IGJ el 11/4/2006, bajo el N° 517, Libro 58, Tomo B de Estatutos Extranjeros; 2) BRASKEM CHILE LTDA., sociedad constituida y existente bajo las leyes de la Rep. de Chile, registrada en la Rep. Argentina ante la IGJ el 9/3/2006, bajo el N° 312, Libro 58, Tomo B de Estatutos Extranjeros; y 3) BRASKEM DISTRIBUIDORA LTDA., sociedad constituida y existente bajo las leyes de la Rep. de Brasil, registrada en la Rep. Argentina ante la IGJ el 31/3/2006, bajo el N° 451, Libro 58, Tomo B de Estatutos Extranjeros.

El 10/3/2011 se elige nuevo directorio, designándose el siguiente:
Presidente: LUIZ HENRIQUE ALVES DE FIGUEIREDO DIAS
Vicepresidente: EMILIO NAGER
Director Titular: LAURA ROSA CORINGRATO
Director Suplente: DIEGO HERNAN ZEOLLA
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 6/5/2011).

El 16/5/2011 se cambia el nombre por el de BRASKEM ARGENTINA S.A. (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 17/5/2011).

El 29/8/2001 se cambia el Presidente por ROGER MARCHIONI, aceptándose la renuncia de Luiz Henrique Alves de Figueiredo Dias (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 12/9/2011).

El 13 de marzo de 2013 se cambia el directorio por el siguiente:
Presidente: MARCIO SANITA DE AZEVEDO
Vicepresidente: EMILIO NAGER
Directora Titular: LAURA ROSA CORINGRATO
Director Suplente: DIEGO ZEOLLA
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 12/4/2013).

El 23/1/2015 el directorio queda integrado como sigue:
Presidente: MARCIO SANITA DE AZEVEDO
Vicepresidente: EMILIO NAGER
Director Titular: LAURA ROSA CORINGRATO
Director Suplente: DIEGO ZEOLLA
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 3/2/2015).

* BRASKEM ARGENTINA S.R.L.
El 10 de mayo de 2006 se constituyó esta sociedad que tiene los siguientes socios: BRASKEM S.A., BRASKEM DISTRIBUIDORA LTDA.
Fija domicilio en Av. Leandro N. Alem 928, 7° Piso, oficina 721 de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
Sus primeros gerentes fueron:
MANUEL ARTAGAVEYTIA
PATRICIO EDUARDO ALMUINA
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 23/5/2006)

El 9/4/2007 se nombran los siguientes gerentes:
Presidente: CESAR DUMONT RODRIGUES
Vicepresidente: PATRICIO EDUARDO ALMUNIA
Director Titular: EMILIO SANTIAGO NAGER
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 23/8/2007).

* ODEBRECHT ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO INTERNACIONAL S.A.
El 1 de setiembre de 2015 se resolvió abrir una sucursal en la Rep. Argentina de dicha sociedad, con el mismo nombre. La principal accionista de la casa matriz brasileña es ODEBRECHT ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO S.A..
Fijó su sede en Av. Leandro N. Alem 855, piso 32, Ciudad Autónoma de Buenos Aires.
Se designó representantes legales de la sucursal argentina, con actuación conjunta, a RICARDO VIEIRA y ALVARO RAIMUNDO AMORIM DE CARVALHO.
(ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 20/10/2015).

Hasta ahí la información detallada de la presencia societaria de ODEBRECHT en la Rep. Argentina.

  1. LAS OBRAS Y LA CORRUPCIÓN
Ahora veamos la conexión entre obras y actos de corrupción.
Según surge del sitio web de la empresa ODEBRECHT ARGENTINA S.A. (ver www.oedebrecht.com.ar), la presencia en la Rep. Argentina de esa empresa se corresponde con las siguientes obras:

1) 1989 - CENTRAL HIDROELÉCTRICA PICHI PICÚN LEUFÚ
La Central Hidroeléctrica Pichi Picún Leufú es la primera obra que Odebrecht desarrolló en Argentina. Ubicada sobre el Río Limay, en el límite entre las provincias de Río Negro y Neuquén produce 1.080 gigavatios/hora en promedio.
Fue construido por un consorcio formado por la multinacional sueca SKANSKA S.A., por la argentina IMPSA (Industrias Metalúrgicas Pescarmona S.A.) y la obra civil fue realizada por las constructoras Odebrecht (Brasil) y BENITO ROGGIO (Argentina), e inaugurada el 30 de Agosto de 1999.

SKANSKA S.A. - Sede social en Reconquista 134, piso 2º, C.A.B.A., inscripta en el Registro Público de Comercio de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires el 10/07/92, bajo el número 6154, Libro 111, Tomo A, de Sociedades Anónimas. Se fusiona el 20 de marzo de 2013 a SKANSKA LATIN AMERICA S.A. y se crea PECOM SERVICIOS ENERGIA S.A.

IMPSA – Inicia EL 27 de abril de 1987 como HOLDING ANDINO S.A. y el 10 de diciembre de 1987 cambia su denominación a CORPORACIÓN IMPSA S.A.. Su sede social está en la Provincia de Mendoza, Rep. Argentina. Está integrada a SIDECO AMERICANA S.A., IECSA y SADE formando un consorcio empresarial.

2) 1996 - AUTOPISTA ACCESO OESTE
La autopista Acceso Oeste abarca una extensión de 52,44 km y conecta la Ciudad Autónoma de Buenos Aires con la ciudad de Luján y las autopistas 25 de Mayo y Perito Moreno. Transitada en más de 110 millones de ocasiones al año.
La obra fue construida por la constructora BENITO ROGGIO (Argentina), la brasileña CBPO (subsidiaria del grupo Odebrecht), el grupo malayo de IJM y el GRUPO MEXICANO DE DESARROLLO, quienes constituyeron el GRUPO CONCESIONARIO DEL OESTE (GCO). En agosto de 2000 la compañía AUTOPISTAS CONCESIONARIA ESPAÑOLA S.A. (ACESA), controlada por LA CAIXA de Barcelona, España, selló la compra del 49% de GCO.

LA CAIXA tiene conexión empresarial en España con Telefónica, Repsol, Gas Natural y es quien dio origen a ABERTIS a través de la referida ACESA (Autopistas, Concesionaria Española, SA), cuya primera concesión fue el tramo Barcelona-Mataró, en 1970. Por la concesionaria ha pasado (o siguen estando): Isidre Fainé, Florentino Pérez, Elena Salgado, Carlos Godó, Francesc Homs, Macià Alavedra, Miquel Roca y su presidente, Salvador Alemany, que es el asesor del presidente Mas en cuestiones económicas.

CAIXABANK es el accionista mayoritario de la concesionaria con cerca del 25%, le sigue el fondo de inversión CVC Capital Partners y la constructora OHL de Florentino Pérez.

3) 2005 - AMPLIACIÓN DE LOS GASODUCTOS LIBERTADOR GRAL. SAN MARTÍN Y NEUBA II
Se construyeron en el sur de la Rep. Argentina 455,8 kilómetros de gasoductos que permitieron aumentar la capacidad de transporte de gas en un volumen de 2,9 millones de m3 de gas por día.
Según surge de los datos obtenidos por las autoridades judiciales brasileñas, un ex alto ejecutivo de la firma Odebrecht reveló en Brasil nuevos antecedentes sobre las coimas pagadas en la Argentina y podría resultar una derivación del "caso Skanska".
El nuevo informante es MÁRCIO FARIA DA SILVA, un ex jerarca de Odebrecht que se acogió al régimen de delación premiada a cambio de una reducción de su condena. Detalló que la empresa pagó coimas a "agentes públicos" argentinos en los proyectos de ampliación de los sistemas troncales de gas, según informó el ministro del Superior Tribunal Federal (STF) de Justicia de Brasil, Edson Fachin.
El delator Faria intervino en 2005 en la Argentina como apoderado de Odebrecht en las negociaciones para la ampliación de los gasoductos bajo el paraguas de TRANSPORTADORA DE GAS DEL SUR (TGS). Es decir, el proyecto que derivó en el "caso Skanska" -que admitió el pago de "comisiones indebidas"- e incluyó el allanamiento de las sedes en Buenos Aires de las firmas sueca y brasileña.
En su reporte, identificado como "Petición N° 6712" y dirigido a la Procuración General de la Rep. Argentina, el ministro Fachin detalló además que el ahora delator Faria también identificó a HILBERTO MASCARENHAS ALVES DA SILVA FILHO como el responsable de instrumentar el pago de esas coimas a los funcionarios argentinos desde la compañía, por ser el líder empresarial del Grupo Odebrecht y responsable del Sector de Operaciones Estructuradas del mismo.
Mascarenhas también se acogió ya al régimen de la delación para obtener una reducción de su condena a cambio de aportar información y documentos sobre el entramado delictivo. Por eso detalló a la Justicia en febrero de 2017 que, entre 2006 y 2014, Odebrecht destinó US$ 3.390 millones al pago de sobornos y campañas electorales en Brasil y varios países de América latina y África.
De ese valor, entre 15% a 20% –o sea, entre US$ 500 millones a US$ 680 millones– fueron destinados para financiar campañas electorales en Brasil vía caja paralela o caja 2. La suma restante (entre US$ 2.710 millones y US$ 2.890 millones), era usada para pagar propina, obras y servicios en el exterior, principalmente América Latina y Angola.
Mascarenhas detalló los movimientos de valores año por año que hizo su Departamento y cuanto fue creciendo hasta que en 2014 se redujo y finalizó después que explotara el caso Lava Jato.
Según él, pasaron por su Departamento US$ 60 millones en 2006; US$ 80 millones en 2007; 120 millones en 2008; US$ 260 millones en 2009; US$ 420 millones en 2010; US$ 520 millones en 2011; US$ 730 millones en 2012; US$ 750 millones en 2013; y US$ 450 millones en 2014.

TRANSPORTADORA DE GAS DEL SUR S.A. tiene en su Directorio a quien es el Contador personal del Presidente Mauricio Macri, MAURICIO EDGARDO SZMULEWIEZ, quien como Director fijó domicilio especial en Hipólito Yrigoyen 250, piso 8°, oficina 826, de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, domicilio que pertenece a la DIRECCION NACIONAL DE EMPRESAS CON PARTICIPACIÓN DEL ESTADO (DNEPE), dependiente de la SECRETARÍA DE POLÍTICA ECONÓMICA Y PLANIFICACIÓN DEL DESARROLLO del MINISTERIO DE HACIENDA Y FINANZAS PÚBLICAS de la Nación.
MAURICIO EDGARDO SZMULEWIEZ es, además, apoderado de la offshore de GIANFRANCO MACRI (hermano del Presidente de la Rep. Argentina), denominada INMOBILIARIA DE NEGOCIOS S.A.  radicada en Panamá, a la vez que socio fundador y Director de INMOBILIARIA DE NEGOCIOS S.A. de Argentina, figura también en los Directorios de JTMC S.A., FIDELOG S.A., (en sociedad con su esposa CARINA ELENA NASUTE FAVERBACH, CUIT 27-17606570-2), LANDIS + GYR S.A., HAIG PROPIEDADES S.A., G.E. BRIZZI S.A., POLIMECANICA S.A.I.C. y F., EBITDA S.A., TEBAS Y COIDURAS ARGENTINA S.A. y también figura como liquidador de BLACK RIVER S.A. a partir del 28/4/2003, cuyo Tenedor de Libros y Documentos es MARIANO MACRI (todos los datos fueron obtenidos del Boletín Oficial de la República Argentina, versión on-line, de acceso público y donde pueden ser fácilmente encontrados).
MAURICIO EDGARDO SZMULEWIEZ figura como Síndico de SIEMENS METERING S.A. (ver Boletín Oficial de la República Argentina del 28/9/2001).
MAURICIO EDGARDO SZMULEWIEZ figura como Consejero del CLUB DEPORTIVO BADAJOZ S.A. DEPORTIVA, de España, habiendo sido nombrado el 20 de agosto de 2001. Existe asimismo identificado como MAURICIO EDGARDO SZMULEWIEZ RLC un Consejero aún vigente.
En España, desde el 28 de setiembre de 1998 figuró como Administrador único de ESFINGE VEINTE SL, EDUARDO ARIEL GAMARNIK, haciéndolo hasta el 2 de enero de 2001 en que asumió como tal MAURICIO EDGARDO SZMULEWIEZ y luego de éste, a partir del 22 de mayo de 2001 y hasta el 2 de diciembre de 2002, JAVIER TEBAS MEDRANO (propietario de las inversionistas INVERSIONES NEGOCIOS Y CONSULTORIA HUESCA SL, INVERPIRINEOS HUESCA SL, INVESTMENT BUSSINES AND CONSULTING SL, FEARFUL-LORNE INVESTMENT SL).
Además MAURICIO EDGARDO SZMULEWIEZ, figura como socio fundador de FIDUS SOCIEDAD DE GARANTÍA RECÍPROCA, junto a CALCATERRA S.A.C.I.F. y C. y otros (ver Disposición N° 603/2004 del Ministerio de Economía y Producción de la Rep. Argentina, Subsecretaría de PYME y Desarrollo Regional del 2 de diciembre de 2004).

4) 2007 - AMPLIACIÓN DE LA CAPACIDAD DE TRANSPORTE FIRME DE GAS
A partir de 2007, Odebrecht realiza la ampliación de gasoductos a lo largo de 15 provincias de la Rep. Argentina. El conjunto de obras a cargo de la compañía comprende la construcción de 2.100 kilómetros de ductos divididos en más de 100 loops y 26 plantas compresoras y permitirá aumentar la capacidad de transporte de gas a 15,4 millones de metros cúbicos por día.

5) 2008 - SISTEMA DE POTABILIZACIÓN DEL ÁREA NORTE
Permitirá abastecer de agua potable al cordón norte del Gran Buenos. Los trabajos incluyen la construcción de la Planta Potabilizadora Juan Manuel de Rosas, 40 km de acueductos para el transporte de agua potable, la toma de agua en el río Paraná de las Palmas y un túnel de casi 15 km de extensión que lleva el agua hacia la planta.
Parte de la investigación de la Justicia de Brasil para avanzar en la pesquisa –caso Lava Jato-, se centra en las obras que encabezó Odebrecht y, especialmente, en las que formó Unión Transitoria de Empresas (UTE), como la de la Planta señalada. En esa obra Odebrecht se asoció con BENITO ROGGIO.
La obra licitada y contratada por AYSA atraviesa los municipios de Tigre y Escobar y allí aparecen otras firmas como SUPERCEMENTO y CARTELLONE.

El Fiscal Federal de la Rep. Argentina, Federico Delgado, pidió investigar el supuesto pago de sobornos de la empresa brasileña Odebrecht en la construcción de la planta potabilizadora en el partido de Tigre en el 2008, al detectar mensajes de texto intercambiados entre el detenido ex secretario de Obras Públicas JOSÉ LÓPEZ y un subordinado suyo referidos al tema, entre otras evidencias.
Lo hizo en un informe que presentó ante los Jueces Federales Ariel Lijo, Rodolfo Canicoba Corral y Sebastián Casanello, quienes llevan causas vinculadas a denuncias por corrupción en relación al llamado "Lava Jato" brasileño, según informaron fuentes judiciales.
"Hay indicios que permiten sospechar que los prolijos expedientes administrativos se confeccionaban luego de acuerdos reñidos con la ley y que, de ese modo, ocultaban los desfalcos", opinó el fiscal en el escrito.
Delgado es el Fiscal de la causa por la que López fue detenido y procesado por enriquecimiento ilícito luego de ser sorprendido intentando esconder bolsos con 9 millones de dólares en un monasterio de General Rodríguez.
En esa causa penal ordenó analizar los teléfonos celulares secuestrados en allanamientos y a nombre de López.
"En la República Argentina, durante el año 2008 y en lo que le interesa sólo a la fiscalía, se adjudicaron a Odebrecht dos obras de infraestructura de gran magnitud", indicó el fiscal en el informe.
En este marco, se refirió a la firma del decreto 151 del 23 de enero de ese año, "a través del cual se adjudicó la obra del soterramiento del tren Sarmiento (Caballito-Moreno) a la unión transitoria de empresas (UTE) compuesta por la "constructora Norberto Odebrecht Sociedade Anonima", IECSA S.A., COMSA S.A. y "Ghella Societa per azioni"".
Luego, afirmó, "en septiembre de 2008, Aguas y Saneamientos Argentinos S.A. (Aysa) le adjudicó a Odebrecht el conjunto de obras proyectadas para la construcción de la planta potabilizadora 'Juan Manuel de Rosas', ubicada en el partido de Tigre, provincia de Buenos Aires". 
Delgado recordó que tres funcionarios nacionales de la gestión kirchnerista "participaron activamente" junto a sus asesores de "tratativas que llaman la atención y que podrían inscribirse en potenciales 'retornos' a Odebrecht". 
En este punto, detalla que esos ex funcionarios fueron el ahora detenido RICARDO JAIME (ex Secretario de Transporte de la Nación), su sucesor en ese cargo, JUAN PABLO SCHIAVI, y el detenido JOSÉ LÓPEZ, por entonces secretario de Obras Públicas.
En el informe el Fiscal Delgado aludió además a "información sobre la obra 'Paraná de las Palmas' en la que se intuye la articulación entre López, Aysa y Odebrecht”.
En el escrito ahora en poder de los Jueces Lijo, Canicoba Corral y Casanello, el Fiscal Delgado hizo mención a una supuesta reunión entre López, el dirigente sindical JOSÉ LUIS LINGIERI y el entonces titular de la empresa estatal de aguas, CARLOS BEN, en la que podría haberse hecho mención al tema.


6) 2009 - PLANTA DE REFORMADO CATALÍTICO CONTINUO
Es la primera Planta de Reformado Catalítico Continuo en Argentina. Construida en el Complejo Industrial de YPF en Ensenada, permitió incrementar la producción anual de naftas Súper y Premium de 6 millones de m³ a 8 millones de m³.

7) 2010 - PROYECTO POTASIO RÍO COLORADO
Localizado en la provincia de Mendoza, incluye las etapas de obtención, industrialización y distribución de cloruro de potasio. La participación de Odebrecht se organizó mediante el Consorcio Río Colorado (CRC), una UTE que se constituyó especialmente para esta obra, conformada por Odebrecht (60%) y TECHINT (40%).
Según surge de la web del Grupo Techint, más precisamente de http://www.techint-ingenieria.com/sites/default/files/upload/documents/FI_2013.pdf, el 25 de octubre de 2010 se creó una Joint Venture junto a Constructora Norberto Odebrecht (45%), Odebrecht Argentina (15%) y TEARG (40%), para administrar y construir la Fase I de la Planta Potasio Río Colorado.
En diciembre de 2012 se suspendió la participación de Techint en el emprendimiento y el 12 de marzo de 2013 se canceló definitivamente.
El consorcio señalado se instrumentó a través de la creación de CONSTRUCTORA NORBERTO ODEBRECHT S.A. - ODEBRECHT ARGENTINA S.A. - TECHINT CIA TÉCNICA INTERNACIONAL S.A.C.E I. - UNIÓN TRANSITORIA DE EMPRESAS.

8) 2013 - SOTERRAMIENTO DEL FERROCARRIL SARMIENTO
El Soterramiento del Ferrocarril Sarmiento permitirá una mejor integración, a lo largo de 36,75 kilómetros y de manera subterránea, del norte y sur de Buenos Aires, desde Caballito hasta Moreno.

En el Acta de Directorio N° 52 del 11/3/2010, presentada por ODS S.A. (controlante de IECSA S.A.), a la Comisión Nacional de Valores de la República Argentina (CNV) –que puede verse en versión caché en:http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:ta8CasRgv78J:www.cnv.gov.ar/Infofinan/BLOB_Zip.asp%3Fcod_doc%3D131771%26error_page%3DError.asp+&cd=9&hl=es&ct=clnk&gl=ar-, para consideración del balance general, estado de resultados, estado de evolución del patrimonio neto, estado de flujo de efectivo, notas a los estados contables, información complementaria y memoria del directorio correspondientes al ejercicio económico irregular Nº 4 finalizado el 31 de diciembre de 2009, puede leerse:

CITO:
“El Grupo ODS fue creado en el 2007, a partir de la toma del control accionario de las sociedades IECSA S.A y Creaurban S.A por parte de Ángel Jorge Antonio Calcaterra y Latina de Infraestructura, Ferrocarriles e Inversiones SL (“Latifer”), compañía del Grupo Ghella de Italia, dos accionistas con vasta experiencia y trayectoria en el área de la construcción, desarrollos y servicios.
Con Ángel Jorge Antonio Calcaterra y Ghella (Latifer) como controlantes conjuntos de la Sociedad, el Grupo ODS emerge como uno de los más fuertes holdings empresarios dedicados a las obras, desarrollos y servicios en Argentina, con proyectos actualmente en Brasil, Colombia, República Dominicana, Paraguay y Uruguay. Desde entonces, la Sociedad participa en distintos sectores de infraestructura a través de sus Sociedades Controladas.
A partir de ese mismo año, tanto ODS como IECSA, principal empresa del Grupo ODS creada en 1977, han experimentado un fuerte crecimiento de sus proyectos, lo que motivó a sus accionistas a realizar importantes capitalizaciones a efectos de impulsar y apoyar la evolución del Grupo para posicionarlo entre las constructoras líderes de la Argentina.
·                     Soterramiento Ferrocarril Sarmiento: El 15 de agosto de 2008, IECSA constituyó una UTE con Constructora Norberto Odebrecht S.A., Ghella y Comsa S.A., en la cual la Sociedad tiene un 30% de participación (IECSA – CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S.A. – GHELLA S.p.A. – COMSA S.A. – CONSORCIO NUEVO SARMIENTO – CNS – UTE”). En diciembre de 2008, la UTE suscribió con la Secretaría de Transporte del Ministerio de Planificación Federal, Inversión Pública y Servicios, un contrato de obra pública a los fines de llevar a cabo la ejecución de la obra de ingeniería, proyecto ejecutivo y ejecución de obra con financiamiento del Soterramiento del Corredor Ferroviario Caballito – Moreno, de la línea Sarmiento, conformado por la Etapa I: Caballito – Liniers (Ciudadela); Etapa II: Liniers (Ciudadela) – Castelar; Etapa III: Castelar – Moreno, que pertenece a la Red de Servicios Ferroviarios Urbanos del Área Metropolitana de Buenos Aires. Está previsto que la obra se divida en 3 etapas, a partir de la obtención del financiamiento para cada una de ellas. Con fecha 3 de febrero de 2010 se ha suscripto una Addenda que, al ratificarse por un decreto del PEN, dará inicio a la ingeniería del proyecto, en tanto se continúa gestionando el financiamiento de la Etapa I, sea a través de fondos propios del Estado Nacional o a través de financiamiento de entidades financieras de crédito.”
FIN DE LA CITA

Con el CUIT (Código Único de Identificación Tributaria) n° 30-71085813-2, está inscripta desde el 28/1/2009 en la AFIP (Administración Federal de Ingresos Públicos de la República Argentina), la UTE (Unión Transitoria de Empresas) denominada: IECSA SA - CONSTRUTORA N. ODEBRECHT SA - GHELLA S.P.A - COMSA SA - CONSORCIO NUEVO SARMIENTO- CNS- UTE. El contrato social de la misma es del 15/8/2008.

CALCATERRA
El esposo de la tía del Presidente Mauricio Macri, María Pía Macri, hermana de su padre Francisco Macri, se llamó en vida ANTONIO CALCATERRA y de ese matrimonio nacieron quienes son primos del Presidente, Emilia Calcaterra (casada con Ezequiel Viejobueno), Teresa Ester Calcaterra (casada con José M. Olivares), Angel Jorge Antonio Calcaterra (casado con María Boneo), Fabio Marcelo Calcaterra (casado con María Capurro) y Pío Calcaterra.
En 1955 se crea la empresa VIMAC S.R.L., cuyos socios son Antonio Cacaterra, María Pía Macri de Calcaterra y Enrique Rubén López Alcalá, de la cual ya hablamos anteriormente en este mismo blog y que se vinculó con Francisco Macri (padre del Presidente argentino), cuando se transformó en 1971 en CONSTRUCTORA VIMAC S.A.I.C.I.A..
El 8 de junio de 1963 se crea CALCATERRA S.A.C.I.F.I y C. (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 2/7/1964), siendo sus socios fundadores:
-      Antonio Calcaterra
-      Euro Massieri
-      José Miguel Angel Nole
-      Szejna Brajna Toib de Glikin
-      María Pía Macri de Calcaterra
-      Elena Del Lesto de Massieri
-      José Di Nardo
-      Aquilino Zollo
-      Jorge Sacchini
-      José Rodilosi
Por Asambleas Extraordinarias N° 54 del 10/6/2006 y N° 55 del 21/5/2007, Asamblea Ordinaria N° 57 del 22/8/2007 y Reunión de Directorio N° 581, también del 22/8/2007, se resolvió cambiar la denominación social a San Fili S.A., dejando luego tal decisión sin efecto (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 29/11/2007.
Allí también se designa nuevo Directorio, el que queda integrado así:
Presidente: Edgardo Claudio Mario Díaz Guerrero
Vicepresidente: Riccardo Dina
Directores Titulares:
-      Santiago Ramón Altieri
-      Gianvicenzo Coppi
Directores Suplentes:
-      Juan Ramón Garrone
-      Víctor Ramón Ignacio Folch
-      Giovanni Luigi Bassi
-      Giordano Meda
Por Asamblea Extraordinaria N° 58 del 27/11/2007 y N° 60 del 25/2/2008 y Reunión de Directorio N° 594 del 17/1/2008, se resolvió cambiar la denominación social a ACSC S.A. (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 2/5/2008).
Pero a través del Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 17/7/2007, puede verse que el 20/6/2007 se constituyó, justamente, la empresa ACSC S.A., cuyos socios fundadores son:
-      Angel Jorge Antonio Calcaterra (DNI 12.045.859)
-      Fabio Marcelo Calcaterra (DNI 17.332.097)
Señalándose que el Directorio sería el siguiente:
Presidente: Angel Jorge Antonio Calcaterra
Director Suplente: Fabio Marcelo Calcaterra
Comisión Fiscalizadora – Titulares:
-      José Luis Eguía
-      Nadia Sonia Pohle
-      Nancy Beatriz Ardissone
Suplentes:
-      Horacio Rotella
-      Juan Felipe Domingo Reto
-      Santiago Mariano Esteban Reto
En el Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 17/8/2007 puede verse que por Asamblea Ordinaria y Extraordinaria N° 1 y Reunión de Directorio N° 2, ambas del 16/8/2007, se resolvió modificar la denominación social de ACSC S.A. a ODS S.A., designándose, además, el siguiente Directorio:
Presidente: Angel Jorge Antonio Calcaterra
Vicepresidente: Fabio Marcelo Calcaterra
Directores Titulares:
-      Juan Ramón Garrone
-      Santiago Ramón Altieri
Por Asambleas Ordinaria y Extraordinaria N° 22 y Reunión de Directorio N° 124, ambas del 14/8/2014, se conforma el nuevo Directorio de ODS S.A. de la siguiente forma:
Presidente: Angel Jorge Antonio Calcaterra
Vicepresidente: Santiago Ramón Altieri
Directores Titulares
-      Juan Ramón Garrone
-      Giordano Meda
Directora Suplente
-      Alejandra Erika María Kademian

IECSA
El 23 de marzo de 1977 se constituyó IECSA S.A., figurando ello en el Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 13 de setiembre de 1977, siendo sus socios fundadores:
-      Francisco Macri
-      Alfredo Miguel José Lisdero
Su primer Directorio estuvo integrado así:
Presidente: Francisco Macri
Vicepresidente: Carlos Cini
Directores Titulares:
-      Jorge Fortunato Haiek
-      Giuseppe Di Carlo
-      Alfredo Miguel Lisdero
Directores Suplentes:
-      Eduardo Carlos Medrano
-      Ezio Alfredo Lisdero
-      Giampiero Santucci
Síndico Titular: Mario Jorge Blanco
Síndico Suplente: Alfredo Lazara
Por Asamblea Ordinaria y Reunión de Directorio del 6/3/1990 (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 15/8/1990), se nombró el siguiente Directorio:
Presidente: Orlando Luis Rosemberg
Vicepresidente: Mauricio Macri
Directores Titulares:
Luis da Costa
Ricardo M. Kesselman
Emilio Abboud
Víctor E. García Laredo
Mario Norberto Areosa
Director Suplente: Roberto Leonardo Maffioli
Por Asamblea Ordinaria y Extraordinaria y Reunión de Directorio N° 2106, ambas del 27/3/2013 (ver Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 5/7/2013), se nombró el siguiente Directorio:
Presidente: Angel Jorge Antonio Calcaterra
Vicepresidente: Giordano Meda
Directores Titulares:
-      Héctor Javier Sánchez Caballero
-      Lorenzo Ghella
Directores Suplentes:
-      Juan Ramón Garrone
-      Víctor Ramón Ignacio Folch
-      Giovanni Luigi Bassi
-      Maximiliano Orazi

En el libro “El Pibe” de Gabriela Cerruti (2010), pág. 288/289, puede leerse:

CITO:
“En principio, de acuerdo con los balances de IECSA y la información oficial que la empresa envió a los órganos de control, el cambio de accionistas sucedió de la siguiente manera:
. El 20 de junio de 2006, IECSA S.A. adquiere el 10% de las acciones de Calcaterra S.A.
. El 25 de agosto de 2006, IECSA S.A. adquiere el 40% de Calcaterra S.A.
. El 19 de marzo de 2007, IECSA S.A. adquiere el 50% restante de Calcaterra S.A., a un precio acordado de 8.100.641 dólares.
. Un mes después, SIDECO Americana S.A. vende su tenencia accionaria de IECSA al Sr. Ángel J. Antonio Calcaterra, quien pasa a ser titular de 92.647.407 acciones ordinarias, lo que representa el 99,62% del capital y de 11.000.000 acciones preferidas. Esto es: Ángel Calcaterra compra IECSA, que a su vez había comprado unos meses antes a Calcaterra S.A.
. Calcaterra SACIFIYC cambia su denominación a ACSC SA por acta de asamblea del 17/01/2008. Según el acta constitutiva del 20 de junio del 2007, ACSC S.A. son Ángel Jorge Antonio Calcaterra y Fabio Marcelo Calcaterra.
. Pero el 16 de agosto de 2007, ACSC S.A. cambia su denominación a ODS S.A. y nombra presidente a Ángel Jorge Antonio Calcaterra y vicepresidente a Fabio Marcelo Calcaterra.
. Ese mismo día, con fecha 16 de agosto de 2007, el Sr. Ángel J. Antonio Calcaterra realizó un aporte a ODS S.A., conformado de la siguiente manera: 11.000.000 acciones preferidas y 87.066.600 de acciones ordinarias de su titularidad, que representan el 93,62 del capital ordinario y votos de IECSA S.A.
. Dicha tenencia le permite a ODS S.A. ejercer el control de IECSA S.A. en los términos del art. 33 de la Ley 19.550.
De acuerdo con la información publicada por Ghella, la firma italiana anuncia que compró en el segundo semestre de 2007 “el 50% de ODS-Grupo IECSA” además de que para la misma fecha ganó una licitación por más de cien millones de euros para hacerse cargo de la construcción del túnel del Maldonado sobre el Río de la Plata.
En el balance 2007 de IECSA S.A. el relato es el siguiente: “En el año del 30 aniversario nuestra compañía ha vivido acontecimientos que significan el inicio de una nueva etapa. Durante el primer trimestre, luego de concluir gestiones que se iniciaron el año anterior, el Grupo SOCMA tomó la decisión de transferir la totalidad del paquete accionario que poseía SIDECO Americana de IECSA S.A. a la familia Calcaterra…”.
FIN DE LA CITA

Dejemos que sea la propia empresa quien nos explique su estructura societaria, para lo cual mostramos a continuación lo que en dicha Acta de Directorio N° 52, presentada ante la CNV, se expresó al respecto:

CITO:
“Los accionistas de la Sociedad son: Ángel Jorge Antonio Calcaterra; y Latina de Infraestructura, Ferrocarriles e Inversiones SL (“Latifer”), una sociedad constituida de conformidad con las leyes de España, inscripta conforme el artículo 123 de la Ley de Sociedades Comerciales en la IGJ bajo el número 1.241, Libro 58, Tomo B de Estatutos Extranjeros, con fecha 28 de septiembre de 2007. Latifer forma parte del Grupo Ghella de Italia.
A la fecha de la presente, las participaciones de los accionistas en el capital son:

Accionista
Cantidad de Acciones
Valor Total
Clase
% de votos
Ángel Jorge Antonio
Calcaterra
129.873.414
$129.873.414
A
50
Latifer
129.873.414
$129.873.414
B
50

Desde su constitución en 2007, ODS se ha desempeñado como la sociedad holding del Grupo ODS. En virtud de ello, a los fines de llevar adelante sus actividades, ODS ha constituido y adquirido participación en distintas Sociedades Controladas creadas para el desarrollo de sus distintas unidades de negocio, y ha constituido y participado, a través de sus Sociedades Controladas, en distintas Uniones Transitorias de Empresas (“UTE”), por medio de las cuales se desarrollaron y desarrollan los principales proyectos del grupo. Las principales sociedades controladas de la Sociedad son IECSA y Creaurban.
IECSA se incorporó al Grupo ODS en el año 2007 con la adquisición durante dicho año por parte de Ángel Jorge Antonio Calcaterra de la mayoría del capital social de IECSA. La Sociedad se convirtió en accionista directo de IECSA el 16 de agosto de 2007, en virtud de un aporte en especie de acciones de IECSA en ODS efectuado por parte de Ángel Jorge Antonio Calcaterra. A la fecha de la redacción de esta memoria, la Sociedad mantiene una participación del 94,10% en el capital social de IECSA, siendo el 5,9% restante de titularidad de Ángel Jorge Antonio Calcaterra (2,95%) y de Latifer (2,95%).
Al igual que IECSA, Creaurban se incorporó al Grupo ODS en el año 2007 con la adquisición durante dicho año por parte de Ángel Jorge Antonio Calcaterra y de Latifer de la mayoría de su capital social. En virtud del proceso de fusión por absorción de la sociedad ACSC por Creaurban como sociedad incorporante, ODS se convirtió en accionista directo de Creaurban, manteniendo a la fecha del presente una participación del 1,53% en su capital social, siendo el 98,47% restante de titularidad de IECSA (70,03%), Ángel Jorge Antonio Calcaterra (14,23%) y Latifer (14,23%).
Asimismo, en el exterior, la Sociedad ha participado en diversos proyectos, a través de sus Sociedades Controladas: 
·                     IECSA Brasil Ltda.: Es una sucursal de IECSA que comenzó sus actividades compitiendo en licitaciones de rutas estatales y federales de Brasil. La expansión de la zona de influencia en Brasil permitió llevar a cabo los contratos para la construcción del gasoducto Gasalp, entre Maceió y Recife; el acueducto para aprovisionamiento del complejo Cabiunas; y el etanoducto OSDUC II, estos dos últimos son propiedad de Petrobras.
·                     Civilia Engenharia Ltda.: Se incorporó al Grupo ODS en el año 2007. Civilia Engenharia es una empresa constructora brasilera, con sede en la ciudad de San Pablo, que incluye servicios de administración y gerenciamiento de obras, realización de estudios y proyectos y ejecución de obras y servicios de ingeniería civil, en todas sus modalidades técnicas y económicas. Asimismo, Civilia Engenharia cuenta con antecedentes por haber participado bajo el régimen de concesión en los sectores viales, ferroviarios, portuarios, entre otros, que permiten a IECSA incursionar en este tipo de proyectos participando en licitaciones.
·                     IECSA Chile S.A.: Es una sociedad independiente radicada en el país trasandino. El mercado de interés de IECSA Chile, corresponde a los sectores público y privado, en obras fullscope de ductos, montajes electromecánicos en petróleo y petroquímica, obras de montaje industrial, obras de infraestructura y obras subterráneas de minería. Las principales obras realizadas se encuentran en el área de pipelines (ductos), destacándose el Ducto de Concentrado y Línea de Agua Fresca y Estación de Bombeo – Minera Los Pelambres, la extensión a la VI Región del Gasoducto Gas Andes; el Oleoducto Sonacol desde Quintero – Concón, V Región; el montaje de Cañerías Interplanta- Proyecto de Lixiviación de sulfuros Minera Escondida y el Acueducto Sewell Colon.
A efectos de llevar adelante sus actividades más significativas, ODS participa en forma directa e indirecta de las siguientes sociedades:
Compañía
País
Año de Constitución
Porcentaje de
Participación
DIRECTA
Porcentaje de
Participación
INDIRECTA
IECSA S.A.
Argentina
1977
ODS (94,10%)

Civilia Engenharia Ltda.
República Federativa de Brasil
2007
ODS (0,01%)
IECSA S.A. (99,99%)
Líneas Mesopotámicas S.A.
Argentina
2005

IECSA S.A. (32,83%)
Líneas del Norte S.A.
Argentina
2007

IECSA S.A. (33,33%)
Líneas de Comahue Cuyo S.A
Argentina
2009

IECSA S.A. (33,33%)
Minera Geometales S.A.
Argentina
1997

IECSA S.A. (50%)
Fidus S.G.R.
Argentina
2004

IECSA S.A. (50%)
Dominicana de Vias
Concesionadas S.A.
República Dominicana
2009

IECSA S.A. (29,991000%)
IECSA Chile S.A.
República de Chile
1990
ODS (0,04%)
IECSA S.A. (99,96%)
Inversora Andina S.A.
República de Chile
2005

IECSA S.A. (99,90%)
Creaurban (0,10%)
Creaurban S.A,
Argentina
1995
ODS (1,53%)
IECSA (70,01%)
Madero Urbana S.A.
Argentina
2008

IECSA (95%)
Creaurban (5%)
Mulieris S.A.
Argentina
2006

Creaurban (50%)
Sociedad de Inversiones Dique 4 S.A.
Argentina
2005

Creaurban (33,33%)
FIN DE LA CITA

ODEBRECHT
Nos remitimos a lo que ya dijimos más arriba, resumiéndose aquí tan sólo que el 28 de noviembre de 1990 se da inicio a ODEBRECHT ARGENTINA S.A., la que según el Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 7/12/1990, se constituyó por COMPANHIA BRASILEIRA DE PROETOS E OBRAS – CBPO y Francisco Miguel Do Prado Valladares Junior (D.N.I. 92.830.943).
La empresa brasileña tenía a esa fecha su domicilio en Avda. Pte. Kennedy 2869, Jardín Rochdale, Osasco, Estado de Sao Paulo, Rep. Federativa de Brasil, inscripta en la I.G.J. el 23/5/1990 N° 137, Libro 52B de Estatutos Extranjeros. En la Argentina el domicilio que se fijó fue Reconquista 656, 6° piso, of. “B”.
También se observa que en el Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 20/10/2015, se señala que el 1/9/2015 se resolvió abrir una sucursal de ODEBRECHT ENGENHARIA E CONSTRUCAO INTERNACIONAL S.A.. Se nombró representantes a Ricardo Vieira y Alvaro Raimundo Amorim de Carvalho, en forma conjunta. La sede de su casa matriz es en Praia de Botafogo n° 300, 11° andar, Botafogo, Río de Janeiro y su principal accionista es ODEBRECHT ENGENHARIA E CONSTRUCAO S.A..

GHELLA S.P.A.
En el Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 2/5/2007 se verifica que esta empresa italiana decidió abrir una sucursal en este país por resolución de Directorios del 10/3/2006, designándose como representante a Gianvincenzo Coppi, fijando domicilio en Cerrito 1070, piso 3°, oficinas 65/67 C.A.B.A., siendo la sociedad matriz GHELLA SpA, constituida el 6/3/1970 y sus accionistas Giandomenico Ghella, Enrico Ghella y Alberto Nigro, todos italianos, señalándose que el Directorio estaba integrado así:
Presidente: GIANDOMENICO GHELLA
Directores Titulares:
ENRICO GHELLA
ALBERTO NIGRO
Síndico Titular: FLAVIO PIZZINI
Síndico Suplente: PAOLA SCILLAMÁ
El Grupo Ghella, como ya lo vimos anteriormente, anunció que compró en el segundo semestre de 2007, el 50% de ODS-IECSA.
En el Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 26/3/2010, se informa que Ghella SpA decidió cambiar de representante en Argentina, designando en reemplazo de Gianvincenzo Coppi a LORENZO GHELLA.
El citado Lorenzo Ghella es quien aparece como Director Titular en IECSA S.A. a partir del 27/3/2013 (Ver Bol. Of. de Rep. Argentina del 5/7/2013).
El 22/12/2016 ha sido nombrado representante Paul Bulacia (ver Bol. Of. de Rep. Argentina del 22/12/2016).
En el Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 19/6/2013, puede verse que GHELLA SOGENE, C.A. por resolución de la Junta Directiva del 2/05/2013, resolvió abrir sucursal en Argentina; se designó Representante Legal a Pablo Raúl Masud, argentino, abogado, 25/05/1971, casado, domicilio especial Cerrito 1070, Piso 3º, Of. 65/67 C.A.B.A., y se fijó sede social en Cerrito 1070, Piso 3º, Of. 65/67 C.A.B.A..

Datos de la matriz:
GHELLA SOGENE, C.A. constituida el 03/04/1981 por instrumento redactado por el Dr. Mario Pesci Feltri Martinez. Accionistas: Ghella S.p.A. (80%) y Sociedad General Sogene, C.A. (20%). Sede: Ave. Blandín de la Castellana, Centro San Ignacio, Torre Copérnico, Piso 5, Chacao, Caracas, Venezuela.
La Junta Directiva de esta empresa es:
Presidente: Héctor Payares Blanco
Vicepresidente: Fernando Blanco Guerra
Directores:
-     Alberto Nigro
-     Enrico Ghella
-     Jenny Corredor Ruiz
Comisario: Manuel Perales.

COMSA
En el Boletín Oficial de la Rep. Argentina del 7/11/1994 se informa que la empresa española COMSA S.A., con sede en Barcelona (originalmente con nombre HIJOS DE JOSE MIARNAU NAVAS S.A.), creada el 7/2/1934, inscripta en el Registro Mercantil de Barcelona al tomo 591 del archivo, libro 155 de la sección segunda, folio 197, hoja número 18.615, inscripción 13° y la modificación del 17/6/1992 al tomo 24.621, folio 23, hoja n° B 78.158, inscripción 131°; junto a Héctor Ramón Castro (D.N.I. 10.999.762), constituyeron COMSA DE ARGENTINA S.A., con sede en calle Lavalle 1570, piso 7°, oficina “O”, C.A.B.A..
El Directorio quedó integrado así:
Presidente: Héctor Ramón Castro
Director Suplente: Carlos Horacio Castro (D.N.I. 10.223.787).

Definidas así todas las vinculaciones societarias y personales, nos queda tan sólo reproducir parte de la investigación realizada por la Justicia de Brasil y que en sus textos originales pueden obtenerse en internet, especialmente en http://lavajato.mpf.mp.br/, sitio oficial que tiene el Ministerio Público Federal de Brasil para el caso LAVA JATO.

En los documentos de la Policía Judicial de Brasil se asevera que MAURICIO COURI RIBEIRO se mantenía en contacto con un representante de IECSA S.A., de nombre JAVIER SÁNCHEZ CABALLERO, quien es uno de los gerentes de Ángelo Calcaterra y actualmente CEO de IECSA S.A..

En un mensaje electrónico obtenido por la investigación policial, surgen detalles sobre una reunión realizada por el asunto del “Sarmiento”. Se lee allí que el “Ministro assinou decreto” (Ministro firma decreto) y detalla cuatro puntos.
El correo electrónico es enviado el 29 de abril de 2010 a las 17:44:11 horas.

IMAGEN PARCIAL DEL CITADO CORREO ELECTRONICO:



La fecha señalada, 29 de abril de 2010, es en la que se dictó el Decreto N° 600/2010, con el cual la Presidenta de la Rep. Argentina, Cristina Fernández de Kirchner y el ministro de planificación Julio de Vido aprobaron una addenda al contrato del Soterramiento del Ferrocarril Sarmiento.
Allí se estipula que a los 10 días de ratificada la addenda los contratistas percibirán un 15% del precio de la Subetapa 1, que comprende las obras civiles e instalaciones de las Etapas I, II y III, más el desarrollo del Sistema Integral Ferroviario del tramo Once – Moreno, alcanzando un monto de $ 21.079.271,53.

La addenda señalada fue perfeccionada entre la SECRETARIA DE TRANSPORTE del MINISTERIO DE PLANIFICACION FEDERAL, INVERSION PUBLICA Y SERVICIOS, representada por su titular Ingeniero Juan Pablo SCHIAVI, por una parte, y por la otra IECSA S.A. - CONSTRUTORA NORBERTO ODEBRECHT S.A. - GHELLA S.P.A. - COMSA S.A. - CONSORCIO NUEVO SARMIENTO - CNS - UTE representada por Augusto ADUR, Alejandra KADEMIAN, Riccardo DINA, Mauricio COURI RIBEIRO, Roberto Fabián RODRIGUEZ y Ramón CASTRO.

Vemos en ese correo que primero se habla de un anticipo del 15% de $ 140 millones, equivalente a U$ 21 millones.
También se señalan unos $ 13 millones de sellado más otros $ 4 millones, dando un total de $ 17 millones. Finalmente se pauta como “Dgi” un total de U$ 1 millón.

La justicia brasileña ya ha determinado que el término DGI utilizado en las comunicaciones analizadas de la empresa Odebrecht, se corresponde a los pagos de montos por “coima”, pudiendo ver esa deducción en las transcripciones a las que aludimos más arriba.

El correo electrónico señalado continúa con dos puntos más, el 3 y el 4.

IMAGEN PARCIAL DEL CITADO CORREO:



Vemos entonces que en el punto 3 se señala un informe sobre puentes a 30 días, acompañada de una cifra de $ 100 millones y se especifica que por DGI corresponden U$ 3 millones.
Luego, en el punto 4, se indica que a 90 días, unos $ 500 millones se corresponden a bonos de Anses (Administración Nacional de la Seguridad Social) y se colocan U$ 16 millones por DGI.
Se corrobora entonces que el total por DGI o “coimas” es de U$ 20 millones y que la cifra dada en tal concepto no es en la misma moneda de la otra, por cuanto una está señalada con el símbolo “$” y la otra, la de la “coima”, con el símbolo “U$”.

Es de destacar que se puede ver en dicho correo que “Lourenço Ghella reemplaza Ricardo Dinna”, haciendo referencia a LORENZO GHELLA (D.N.I. 94.458.398) y RICCARDO DINNA VERGARI, ambos integrantes de los directorios de empresas del Grupo ODS propiedad de Calcaterra, conformada por empresas cuya cabeza es IECSA S.A., habiendo actuado como Directores en: DOMINICANA DE VIAS CONCESIONADAS S.A. (Rep. Dominicana), IECSA CHILE S.A., IECSA S.A. y PALIO INVERSIONES S.R.L. (en el caso de Riccardo Dinna) y en CINCOVIAL S.A., COMPAÑÍA AMERICANA DE TRANSMISION ELECTRICA S.A., CORPUS ENERGIA S.A., IECSA CHILE S.A., IECSA S.A., INVERSORA ANDINA S.A., LINEAS DEL NORTE S.A., LINEAS DEL COMAHUE CUYO S.A., NOFERLAND S.A., ODS S.A., POSADAS ENCARNACION S.A., CREAURBAN S.A., FOCOLARE S.A., LINEAS MESOPOTAMICAS S.A. y MADERO URBANA S.A. (en el caso de Lorenzo Ghella).

IMAGENES DE LA INVESTIGACION POLICIAL BRASILEÑA QUE INCLUYE LO ARRIBA SEÑALADO











De los correos que anteceden puede verse en el último que, luego de aparecer un porcentaje suelto de “25,5%”, salta a la vista el nombre de ERNESTO BAIARDI, que era el ejecutivo de Odebrecht encargado de manejar las cuentas offshore en Panamá y era quien administraba la ruta del dinero encubierto para llegar a su destino en la Rep. Argentina.
En febrero de 2016, por el escándalo del Lava Jato, Baiardi fue arrestado en Suiza, junto con FERNANDO MIGLIACCIO, encargado de gestionar los movimientos bancarios. Ambos se habían fugado de Brasil a partir de la detención de Marcelo Odebrecht, presidente de la compañía, ocurrida a mediados de 2015.

Justicia argentina
En lo que respecta al soterramiento del Sarmiento, el Fiscal Federal de la Rep. Argentina, Federico Delgado, del que ya hablamos más arriba, en el informe que presentó ante los Jueces Federales Ariel Lijo, Rodolfo Canicoba Corral y Sebastián Casanello, quienes llevan causas vinculadas a denuncias por corrupción en relación al llamado "Lava Jato" brasileño, expresa que encontró mensajes de texto entre López "y su mano derecha en la Secretaría de Obras Públicas de la Nación, Amílcar Fredes", vinculados a pagos a la empresa brasileña.

Y los transcribió: " "Lopez: Pará el Pago en el Banco a Odebrech. Hace lo q tengas q hacer. Después te explico. Entrante 19/12/2013. 11:02:38(UTC+0) 
Fredes Amilcar: Mas que entendido!!!!"----------------------------------------- * "Saliente 19/12/2013. 11:05:09(UTC+0) 
López: "Decíle al Banco q te devuelva el Certif x Error. Y Sacalo del Ucofin y ponelo de vuelta en la Unidad Ejecutora de Selser. Entrante 19/12/2013". 

Además el fiscal aludió en ese informe a los correos electrónicos que obtuvo la justicia brasileña "de la cuenta de Mauricio Couri Ribeiro -representante de la constructora brasileña- en los que quedaron documentadas comunicaciones con Manuel Vázquez -'intermediario' de Jaime- en las que se reclamaba el pago de coimas vinculado al soterramiento del Sarmiento".

Por otro lado, señaló que, "a la par", se comprobó que Mauricio Couri Ribeiro, una de las personas que articuló el pago de sobornos para la firma Odebrecht, se reunió el 17 de noviembre de 2009 con López en su despacho de la Secretaría de Obras Públicas de la Nación. 
Según la prueba recogida, Couri Ribeiro podría haberse relacionado con López indirectamente a través de Jorge Rodríguez, alias "Corcho" y dos personas identificadas como "Flavio" o "Rodney", a las que el fiscal señaló que "hay que ubicar".

9) 2013 - PROGRAMA GLOBAL DE OBRAS FORO REGIONAL ELÉCTRICO PROVINCIA DE BUENOS AIRES (FREBA)
Obras para la ampliación de la capacidad de transmisión y distribución de energía en el norte, sur y costa atlántica de la provincia de Buenos Aires. Involucran la construcción de 12 estaciones transformadoras nuevas, ampliación de 10 estaciones transformadoras existentes, tendido de 470 kilómetros de líneas de alta tensión de 132 kV, y aumento de la capacidad de transformación en más de 800 MVA de potencia. El alcance de estas obras beneficiará a más de 1.600.000 usuarios de 20 municipios. 





- - - - - - - - // C O N T I N Ú A // - - - - - - - -

CUADERNOS "CARAPINTADAS"

UNA VEZ ES CASUALIDAD.  DOS VECES ES COINCIDENCIA. TRES VECES ES ACCIÓN DEL ENEMIGO. Ian Fleming se lo hace decir a un personaje hablando co...